segunda-feira, junho 26, 2023

As Leituras do Pedro: Porra… voltei!

 A opinião de Pedro Cleto a Porra... Voltei!

"Não sei como definir este livro: cruzada anti-religiosa (ou anti-religião), crónica desencantada e demolidora da situação do nosso mundo ou algo mais?
Neste regresso aos livros, afastando-se do seu registo hiper-humorístico, mas sem deixar de demonstrar uma verve satírica impiedosa, Álvaro só nos deixa um comentário: Porra!
Porra! O que andamos nós a fazer…?
Porque este grosso livro é uma excelente reflexão sobre o nosso mundo. Excelente porque profunda e demolidora sobre a sociedade e as suas organizações mais representativas (ou poderosas…)
(...)"
 
O texto na íntegra encontra-se ali no link abaixo.

  

As Leituras do Pedro: Porra… voltei!

Porra! ' O que aconteceria se Jesus de Nazaré regressasse a este planeta? (…) O leitor já alguma vez se interrogou sobre o que poderia ...

quarta-feira, maio 10, 2023

domingo, maio 07, 2023

Porra... Voltei!

 

O que aconteceria se Jesus da Nazaré regressasse a este planeta?
Como o mundo actual o receberia?
Como os cristãos o encarariam?
Iriam reconhecê-lo?
Iriam aceitá-lo na sua igreja?

E ele?
Como enfrentaria os cristãos?
O que aconteceria se ele entrasse numa igreja e olhasse ao seu redor?
Como olharia para aquele mártir estilizado pregado numa cruz?
Iria reconhecê-lo?
Iria aceitá-lo?

O leitor já alguma vez se interrogou sobre o que poderia acontecer?
Claro que sim.
E eu também.

O autor












Título: Porra... Voltei!
Autor: Álvaro
Editora: Insónia Edições
Data: Maio de 2023
166 x 235 mm
320 páginas a preto e branco
PVP: 28 euros

Por encomenda: contacte insonia.edicoes@gmail.com

(despesas de envio incluídas em envios por correio editorial para Portugal)


domingo, outubro 03, 2021

Homem Voador

 


Eis o Homem Voador, o primeiro super-herói do séc. XXI, capaz das maiores e mais espectaculares proezas em prol da justiça e do bem. Desde que fora do horário de expediente e não implique grandes arrelias ou passar recibo verde. Ou chegar tarde para jantar, que depois não há quem lhe ature a mulher. Vai a casa e faz orçamentos.

Com texto de José Pinto Carneiro e desenho de Álvaro.


Homem Voador
Autores: José Pinto Carneiro (texto) e Álvaro (desenho)
64 páginas.
Preto e branco.
24 x 17 cm.
Brochado
Editor: Insónia


Por encomenda: contacte insonia.edicoes@gmail.com - 11 euros 

(despesas de envio incluídas em envios para Portugal)

 

 

(A sair em breve) 






Como chegar ao Amadora BD 2021

Bons dias, tardes ou noites.

O núcleo central do Amadora BD este ano (em 2021) mudou de local. Como já me perguntaram por várias vezes "Pá. Ondé que fica agora aquilo?" cá vai uma sugestão de percurso a partir da 2ª Circular de Lisboa junto a Centro Cultural Colombo.

Portanto, é assim, para quem vem na 2ª Circular no sentido Aeroporto - Algés/Sintra e passa pelo Colombo à vossa direita é só seguir a sequência de imagens.

É só seguir a seta amarela.

Pronto. Espero ter ajudado.






























domingo, abril 26, 2020

Prémios Bandas Desenhadas 2019





Conversas com os Putos e com os Professores Deles foi contemplado com dois Prémios Bandas Desenhadas 2019

Melhor Publicação de Humor
e
Melhor Publicação Nacional com Distribuição Alternativa


Ali ---> bandasdesenhadas.com

segunda-feira, novembro 18, 2019

Conversas com os Putos e com os Professores Deles por Ricardo António Alves, no Jornal i

Conversas com os Putos e com os Professores Deles 
por Ricardo António Alves, no Jornal i


 

Um cínico diria que o magistério seria uma profissão extraordinária, não fora a existência dos alunos. Discorda-se do cínico: o problema não está nos discentes, mas na circunstância de alguns trazerem como bónus alguns pais muito pouco recomendáveis à saúde.
Também há os simulacros de professores, cuja verdadeira missão é a de ganhar o ordenado enquanto sonham com uma reforma por invalidez. No princípio de tudo, porém, estão burocratas do ministério, entretidos com as suas carreiras e progressões nas ditas, trabalhando para as estatísticas que lhes são impostas pelos políticos de turno. Destes, uns são comissários do partido e, outros, tipos bem-intencionados, com ideias completamente diferentes dos antecessores no cargo, que as porão em prática até chegar quem lhes suceda. Por isso, os estudantes costumam ser as primeiras vítimas deste carnaval, seguindo-se os bons professores e os pais conscientes, espécie ameaçada.
Feito o exórdio, comece-se por dizer que o professor Álvaro é um baril e, houvesse necessidade de filho nosso precisar de explicações de geometria descritiva, já saberíamos a que porta bater. Mas o professor Álvaro é também autor de BD e cartunista (além de arquiteto de formação) e teve a boa ideia de se inspirar no seu ganha-pão para aplicar o talento que lhe assiste na recriação da sua circunstância profissional – embora tal esteja longe de ser o exclusivo da matéria-prima a que recorre para o trabalho bedéfilo.
Conversas com Putos e com os Professores Deles é o terceiro livro desta série. Deixamos os docentes em paz – os muito bons dificilmente são parodiáveis, os maus são paródia triste – e vamos à maralha de 15, 16, 17 anos e às suas lindezas: do acne, terror das miúdas, à javardolice flatulenta dos rapazes; dos futebóis aos jogos e consolas (ou as gajas); da seca da matéria e da cabulice – as cenas com os alunos passam-se normalmente em contexto de explicação – a temas mais sérios de política e sociedade, sempre com o enviesamento da autossuficiência das opiniões fortes e supostamente definitivas, pois os putos é que sabem...
Álvaro (Parede, 1970) é particularmente feliz na captação das expressões que resultam de diálogos que atingem o mirabolante (por vezes nem se trata de diálogo mas de resmungos, quando não grunhidos): do surpreendido ao irritado, do facecioso ao conformado, do enfadado ao malicioso. Não se pense, porém, que o autor comete a feia ação de fazer nome e fortuna (pelo menos crítica) à custa daqueles infelizes. Não, ali há empatia e pundonor profissional, ambos especialmente necessários quando aos professores de hoje (aos bons e até aos maus) é cometida pela sociedade não apenas a importante função de ensinar, mas também, quantas vezes, a ingrata tarefa de educar, competência que mingua a muitos paizinhos, sempre prontos a exigir dos docentes o suprimento do que a eles lhes falha.