O Conversas com os Putos recebeu nos Troféus Central Comics 2018
o de Melhor Publicação de Humor.
o de Melhor Publicação de Humor.
Agradecemos a todos os votantes.
"Recordam-se das conversas hilariantes em Conversas com os putos?
Álvaro está de volta com um segundo volume onde apresenta novas
conversas, mas desta vez, também, com os pais dos putos. E se as
conversas com os mais jovens (com origem real) já eram de outro mundo,
as conversas com os mais adultos são ainda mais inacreditáveis. Entre as conversas encontramos de tudo – tiradas inteligentes e bem
colocadas, comentários de alunos que parecem ser propositadamente
idiotas (mas que percebemos que são antes comentários de pessoas sem
noção do ridículo que acabaram de cometer), conversas de adolescentes de
hormonas descontroladas. (...)"
O livro "Conversas com os Putos" foi incluído no Plano Nacional de Leitura.
A
ideia para uma banda desenhada passada nas urgências de um hospital
surgiu por volta de 2006 quando estava a terminar "Sexo, Mentiras e
Fotocópias". A personagem principal daquela BD depois de ter arrancado à
dentada uns sinais de trânsito e tentado agredir uma funcionária de um
centro de cópias com os respectivos sinais de trânsito no final da
história, tinha sido arrastada para uma ambulância.
E daí decidi continuar a coisa nos mesmo moldes num livro com mais
páginas e com umas inovações aqui e ali. Inicialmente como, a avaliar
pelos esboços, esta sequela iria ter umas 250 páginas foi-me sugerido
dividir esta obra ainda maior em vários volumes. Olhei para a
planificação e vi que dava para partir a BD em duas, obtendo um final em
aberto para o primeiro volume. Para início do segundo volume
acrescentei umas páginas extra no início para situar e resumir a
história até ali. Estas páginas extra não foram incluídas nesta presente
edição para voltar ao propósito inicial que consistia numa história
dinâmica sem paragens do início ao fim.
Convém o leitor ter em mente que as páginas deste livro foram pensadas e
executadas entre 2006 e 2015, numa altura em que os cartunistas e os
humoristas estavam convencidos que os lugares de liderança mais
importantes neste planeta só eram ocupados por criaturas grotescas nos
filmes de ficção científica de muito baixo orçamento.